sexta-feira, 23 de agosto de 2013

SEM DOR, SEM GANHO



     Michael Bay é um realizador estúpido, de extremo mau gosto e cheio de vícios linguísticos e narrativos. O que nos leva a este seu mais novo projeto, que em nada desmente estas costumeiras atribuições ao cineasta. A diferença é que desta vez o diretor assume sua visão machista, ufanista e obtusa de mundo, sabendo rir de si mesmo e nunca tentando ser mais inteligente do que realmente é. O que, claro, acaba gerando uma simpatia natural pelo filme e os personagens que o povoam, mesmo estes sendo tão estúpidos, obtusos e irreais quanto a direção pesada de Bay, apesar de os letreiros no começo do filme nos avisarem que se trata de uma história baseada em fatos reais.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

BEN AFFLECK É O NOVO BATMAN


     Sim senhoras e senhores, Ben Affleck, aquele que ninguém perdoa por ter feito Demolidor, será a nova cara de Bruce Wayne/Batman nos cinemas na superprodução que servirá de continuação para Homem de Aço. Pouco foi liberado sobre o projeto ainda, e o que se sabe é que ele trará o Cavaleiro das Trevas enfrentando o Super Homem, além de algum envolvimento do clássico vilão Lex Luthor, que não tem ator definido ainda para vivê-lo (embora alguns especulem Bryan Cranston para o papel, o que este que vos escreve acharia de uma fodácidade infinita). A notícia foi anunciada pelo Hollywood Reporter, que também confirmou a volta de Henry Cavill, Amy Adams, Laurence Fishburne e Diane Lane aos seus respectivos papéis. [ATUALIZAÇÃO] O filme deve chegar aos cinemas em 17 de julho de 2015. [FIM DA ATUALIZAÇÃO]

     Olha ai o nosso futuro Bruce Wayne. Gostei da escolha, Affleck é um ator que passa a maturidade e inteligência dignas do morcegão. Ansioso.

     

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

BLING RING - A GANGUE DE HOLLYWOOD


     Sair da sombra das realizações de um pai como Francis Ford Coppola não deve ser uma tarefa fácil, e as comparações tendem a seguir sua filha através de sua carreira. Porém, embora Sofia não tenha produzido ainda nenhum clássico instantâneo como Francis fez com Apocalypse Now, a trilogia Poderoso Chefão e O Drácula de Bram Stocker, é inegável que seja uma diretora segura e com suas próprias e singulares características (ainda que se note um tema recorrente: a vida burguesa de pessoas que querem ser ou são figuras públicas), tendo realizado obras admiráveis como Encontros e Desencontros, Um Lugar Qualquer e até mesmo o esteticamente belo, mas substancialmente vazio Maria Antonieta. E é com a mesma competência que Coppola conduz este ótimo Bling Ring, que toma a corajosa decisão de não aprofundar e assim manter distantes do espectador as figuras que povoam sua trama, mas com isso, nos forçando a julgá-las mesmo que inconscientemente.