Em meados do século XIX, uma das empregadas de uma mansão sai durante a madrugada de seu quarto para ir à latrina, que fica do lado de fora da casa. Imediatamente a cena fica tensa, e qualquer espectador consegue entender o motivo: há a possibilidade de aquela mulher ser abordada por um homem que, na calada da noite, pode lhe fazer mal e ainda sair impune. E, justamente, por isso ser entendido de forma automática, é relevante que a cena tenha saído de Alias Grace, segunda obra da escritora Margaret Atwood a ganhar este ano uma versão em forma de série – a outra foi The Handmaid’s Tale (2017). Diferentemente desta, entretanto, aqui acompanhamos uma trama baseada num caso real, que gira em torno de Grace Marks (Sarah Gadon), acusada de ser cúmplice em dois assassinatos – ainda que, apesar de a primeira ser uma reconstrução histórica e da outra uma distopia futurista, ambas encontrem similaridades demais com a nossa atualidade. CONTINUE LENDO AQUI>>>
Esta crítica foi originalmente postada no Papo de Cinema.
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