segunda-feira, 16 de abril de 2018

CRÍTICA: O CASO DO HOMEM ERRADO



“Essa história é a mais pura verdade, embora retrate as maiores mentiras”.

É com essa frase que começa O Caso do Homem Errado, que já adota a famosa manchete sobre a execução de Júlio César em 1987, como título. “Execução”, não “morte”. Marielle Franco foi executada, não morta. A palavra tem o poder de mudar a percepção da realidade. A linguagem é uma arma como nenhuma outra. Por isso quando se fala nos Júlios e nas Marielles, o termo correto é requerido com urgência.

O protagonista desta história era um operário, saiu pra ver o tumulto em volta de um assalto, teve um ataque epiléptico e foi levado pela Brigada Militar de Porto Alegre. Confundiram o trabalhador com um assaltante, porquê? Era negro. CONTINUE LENDO>>>

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