quinta-feira, 28 de novembro de 2013

THE WALKING DEAD: S04E06 "LIVE BAIT" E S04E07 "DEAD WEIGHT"



     Acabei me atrasando para postar sobre o episódio de semana passada, Live Bait (e peço desculpas por isso), mas acontece que esta demora acabou vindo para o bem, já que assim pude assistir ao episódio seguinte, Dead Weight, e ver e avaliar por completo esta pequena saga que o Governador ganhou ao protagonizar dois episódios consecutivos. Minha primeira observação, aliás, é: o "vilão" vivido por David Morrissey daria um protagonista muito melhor do que o Rick do pouco expressivo Andrew Lincoln.

     Dedicando-se a humanizar o personagem (e conseguindo!), Live Bait trouxe o Governador em um estado de inércia, sem rumo, passado ou futuro definidos, seu personagem que, sim, antes já era uma figura ao menos bidimensional, realizou neste episódio o famoso retrocesso, um processo pelo qual muitas figuras icônicas do cinema já tiveram que passar: ele dita basicamente que um personagem com um problema pendente deve retornar ao "útero" e renascer antes de ter as ferramentas físicas e psicológicas corretas para superar seu conflito inicial. É um tipo de jornada que podemos notar em muitos personagens de diversos tipos de filmes, como no recente Gravidade, mas também em Anticristo de Lars von Trier, ou Harry Potter, e a lista vai... Assim sendo, o nosso caolho vilanesco pôde nos mostrar muitas outras facetas de seu despótico antagonista, fazendo-nos até mesmo torcer e simpatizar com ele, mesmo que passemos a discordar da lógica de sobrevivência que ele adota a partir de Dead Weight, e que embora deturpada pelo "protecionismo aos seus", evidencia com clareza o processo pelo qual o Governador já havia passado antes de Woodbury. Deste modo, é precioso notar como certas características de sua personalidade ressurgem com naturalidade, como por exemplo, vê-lo recriar uma versão improvisada do seu "aquário de cabeças".

     É também interessante notar que a série e seus roteiristas se dediquem a este processo em função do vilão de sua história, já que ele normalmente está associado ao herói. O que de certa forma acaba por trazer uma força e importância tão grandes quanto as do grupo da prisão para a jornada daquele homem. E não de graça, em certo momento de Dead Weight, o personagem de Morrissey condena o "heroísmo", deixando a palavra escapar de sua boca com desprezo, ressaltando seu repúdio a lógica do bem comum em um mundo agora selvagem.


     Enfim, preocupando-se mais em criar um vínculo entre o espectador e o Governador, Live Bait nos reapresenta ao personagem (que está idêntico a Kurt Russel em Fuga de Nova York), colocando uma família em seu caminho, para que o nosso temporário protagonista possa figurar como o protetor desta. De fato o fazendo, não fica difícil comprá-lo como nosso novo "herói". Destaques deste episódio ficam para a ótima performance de David Morrissey e as cenas inicias que remontam o que se passou após o final da terceira temporada. Já em Dead Weight, uma virada de câmera que revela um tanque estacionado perto de seu acampamento, retoma um pouco mais a proximidade com os quadrinhos, que há tanto tempo o seriado tem procurado esquecer-se (com pontos muito positivos, aliás), prometendo um futuro icônico para a série.

Esperemos pelo final da meia-temporada na semana que vem.


segunda-feira, 25 de novembro de 2013

GOOGLE MIDDLE EARTH


     E aí fã de Senhor dos Anéis, O Hobbit, Tolkien e Peter Jackson, o Google preparou só pra nós uma versão especial do Google-Earth, trata-se glaro do Middle-Earth (!), que funciona basicamente igual ao aplicativo original, só que ao invés do nosso querido planeta Terra, você pode navegar pelos cenários das aventuras dos filmes da saga do Um Anel, não é AWESOME!? Então, sigam o conselho do Gandalf abaixo e acessem! Lembrando que O Hobbit: A Desolação de Smaug chega aos cinemas no dia 13 de Dezembro.

Acesse o Google Middle-Earth clicando AQUI.



sábado, 23 de novembro de 2013

BLUE JASMINE



     Quando chegou ao fim, em 1980, o seriado mexicano El Chavo del Ocho (para nós brasileiros, apenas Chaves) enfrentava problemas judiciais que se estenderiam até os dias de hoje, que envolvem o domínio dos direitos autorais sobre os icônicos personagens. Por um lado temos alguns dos atores que se consideram os criadores daquelas figuras como as conhecemos, com seus tiques, vozes e trejeitos, enquanto de outro os autores da série dizem terem sido eles a escreverem os personagens daquela maneira, deixando a linha que separa o que é de responsabilidade do escritor, e aquilo que é acrescentado pelo ator, muito anuviada e difícil de estabelecer em muitos casos. Agora você pode estar se perguntando por que diabos eu estou citando Chaves em uma crítica sobre o mais novo filme de Woody Allen. Não que esteja diminuindo o primeiro que (mesmo sem querer querendo) teve grande influência no início da minha educação audiovisual, mas acontece que o exemplo do que aconteceu entre o elenco e os roteiristas daquele programa televisivo em relação às figuras vistas em tela, me remeteu diretamente à Jasmine, protagonista escrita por Allen e interpretada por Blanchett aqui, onde também é muito difícil definir o que veio do roteirista e diretor, e o que veio da atriz. Normalmente, quando se fala de um filme do responsável por Annie Hall, Hannah e Suas Irmãs, Manhattan, Interiores e mais recentemente, Match Point, tende-se a ter como figura principal de estudo, o próprio Woody Allen, porém, a Jasmine de Cate Blanchett se mostra uma rara exceção na carreira do cineasta, se sobrevalendo ao seu autor em uma performance que embora dedicada a esboçar uma pessoa moralmente alquebrada e fútil, revela uma incrivelmente tridimensional e repleta de pequenas, sutis e curiosas nuances.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

"NINFOMANÍACA" GANHA PRIMEIRO TRAILER


     Depois de uma enxurrada de cartazes e vídeos de trechos, finalmente, o novo filme de Lars von Trier ganhou um trailer oficial que, claro, é só para os mais crescidinhos. Contendo cenas de sexo explícito, tortura e uma linguagem bem baixa às vezes, a prévia não deixa nada a desejar e não muda nenhuma pré-concepção do que qualquer um que venha acompanhando o material de divulgação poderia esperar do projeto e do diretor. Lembrando que o volume 1 de Ninfomaníaca estreia no Brasil dia 10 de janeiro.




JOGOS VORAZES: EM CHAMAS



     Ao sair do cinema após a sessão de Jogos Vorazes no ano passado, eu estava curioso quanto ao futuro da franquia, mas não o suficiente para me dar ao trabalho de ler os livros de Suzanne Collins. Ao sair de Jogos Vorazes: Em Chamas, eu estava ansioso pelo futuro da franquia e querendo ler os livros imediatamente. Esta é a grande qualidade desta continuação, que diferentemente do apenas bom longa anterior, se mostra segura e capaz de transmitir todas as emoções, ideias e sentimentos que pretende. Sem parecer se esforçar para isso, de fato com muita naturalidade, Em Chamas invoca a revolta, se mostra sensível, comove, faz vibrar e também gruda o espectador na cadeira quando quer criar tensão, navegando entre estas diferentes sensações sem nunca abandonar seu cunho político, sabendo lidar admiravelmente bem com o contraste entre suas carismáticas figuras centrais e a atmosfera fria e impessoal que estas habitam.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

"ANINGAAQ" CURTA-METRAGEM QUE COMPLEMENTA "GRAVIDADE", DE ALFONSO CUARÓN


     No recente filme Gravidade, há um cena onde a personagem de Sandra Bullock entra em contato com um homem na terra que não fala sua língua. Em desespero, a percalço da comunicação entre os dois e superado pelo sentimento mútuo de isolamento e necessidade de calor humano, naquela que é uma das passagens mais emblemáticas do longa de Alfonso Cuarón. Pois bem, aqui está então o curta-metragem Aningaaq, que conta a breve passagem do ponto de vista do personagem título. O filme, aliás, foi roteirizado e dirigido por Jonás Cuarón, co-roteirista de Gravidade e filho de seu diretor, e foi inscrito pela Warner na categoria de Melhor Curta-Metragem no Oscar 2014.  


sábado, 16 de novembro de 2013

THE WALKING DEAD: S04E05 - INTERNMENT



     Enfim! Eu tenho dito desde o meu primeiro comentário sobre esta temporada, que ela deixaria de ser boa e voltaria a ser excelente quando o personagem de David Morrissey, o Governador, retornasse para a série. E não que eu aponte como defeito o fato de o vilão não estar presente nos cinco primeiros episódios, não, na verdade tenho gostado bastante desta nova fase de The Walking Dead e se apontei algum tropeço, este foi isolado e em nada tinha a ver com a ausência do déspota caolho. Pelo contrário, admirei a construção de sua presença traumática na personalidade dos personagens, que tornava o contato que estes tiveram com o antagonista na ótima temporada anterior, mais crível e tátil. 

     Mas me adianto, pois o brevíssimo retorno do personagem, que serve como cliffhanger ao final deste Internment, não é a principal razão do episódio ser tão bom. Aliás, sua aparição é mais uma promessa de que os próximos serão ainda melhores. Hershel é o coração deste quinto episódio, e toda a sequência dentro do bloco da quarentena é tensa e protagonizada com segurança por Scott Wilson, que consegue transmitir sensibilidade e força com equilíbrio. Fora isso, a própria condução de David Boyd, que havia conduzido outros dois episódios mais calmos e calcados na parte humana dos personagens, como Secrets da segunda temporada, acaba contribuindo para a construção de tensão e para a atribuição de certa crueza a todo o clímax.

     Enquanto isso o seriado optou pela opção que eu havia levantado no meu último texto sobre o episódio passado, excluindo Carol da linha narrativa, o que quer dizer que os roteiristas devem ou querer trazer a personagem em um momento mais conveniente, e aí dependeria muito de como isso seria feito para que funcionasse, ou poderia funcionar como um conflito para Daryl que por ter algum interesse romântico na personagem pode sair atrás dela ou coisa que o valha. Enfim, e aí, semana que vem já chegou?

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

TRAILER: "NOÉ" DE DARREN ARONOFSKY


     Depois do fantástico thriller psicológico Cisne Negro, o diretor Darren Aronofsky, dono de uma filmografia irrepreensível (Pi, Réquiem Para um Sonho, O Lutador e Fonte da Vida), volta com este novo projeto estrelado por Russel Crowe, Emma Watson, Logan Lerman, Jennifer Connelly e Anthony Hopkins, que deve contar a famosa história bíblica de Noé, o homem que teve visões sobre uma enchente apocalíptica e teve de construir um arca para salvar a si, sua família... E monte de bichos, enfim, todos conhecem a história, fiquem então com o trailer. O filme estreia no próximo 28 de março aqui no Brasil.



quarta-feira, 13 de novembro de 2013

PRIMEIRO TRAILER DE "MALÉVOLA"


     Depois do pôster divulgado ontem, hoje, a Disney liberou a primeira prévia em vídeo do filme Malévola, que contará a história de origem da icônica vilã de A Bela Adormecida. Pelo que se vê, o filme não deve abordar apenas o que aconteceu antes dos eventos da animação de 1959, mas também outros paralelos e até mesmo fatos que ocorriam dentro daquele filme. Gostei, embora o trailer use dos "Baaauuunnnnsss" já muito batidos para ressaltar que tratará de uma trama mais sombria, coisa que o compositor Hans Zimmer iniciou com A Origem e que recentemente, aliás, admitiu não gostar de ver sendo usado na divulgação de outros filmes (embora quase todos o façam). Enfim, boa prévia que me deixou curioso, vejamos. Lembrando que filme estreia no Brasil em 30 de maio do ano que vem.



terça-feira, 12 de novembro de 2013

O QUE O POVO ACHOU DE "THOR: O MUNDO SOMBRIO"


Neste novo quadro do Classe de Cinema, eu, Yuri Correa, perguntei a algumas pessoas de estilos e gostos diferentes qual era a sua opinião sobre o mais novo filme da Marvel, Thor: O Mundo Sombrio. O resultado você confere abaixo.


[LEMBRETE] Para quem quiser saber a minha opinião, ou não a tiver lido ainda, a crítica do filme está postada >>aqui<<

sábado, 9 de novembro de 2013

"NINFOMANÍACA" DE LARS VON TRIER GANHA DATA DE ESTREIA NO BRASIL


     Isso aí, o último insulto ao cinema hollywoodiano (que ironicamente está cheio de atores de Hollywood) dirigido por Lars von Trier acabou de ganhar data de estreia no Brasil. Bom, pelo menos a primeira parte do filme, SIM! O longa chegará por aqui em duas partes devido a sua longa duração (cinco fucking horas), sendo que a segunda ainda não tem previsão de chegada. Na Dinamarca, país natal do diretor, o filme faz uma apropriada estreia no dia 25 de dezembro, tornando o natal dinamarquês um pouco mais polêmico. Em terras tupiniquins Ninfomaníaca vai esperar a ressaca do ano novo passar antes de fazer a sua abertura no dia 10 de janeiro. O que não deixa de ser conveniente, já que estaremos em meio a alta temporada das premiações adivinha de que famosa e poderosa indústria cinematográfica? Oh yeah! Que venha o mês um de 2014 e com ele a nova obra conduzida pelo cara que nos últimos anos foi responsável  por filmes admiráveis como Anticristo e Melancolia.

  

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

CAPITÃO PHILLIPS




     É possível se dizer que Paul Greengrass definiu novos padrões estéticos para o gênero de ação com A Supremacia e O Ultimato Bourne, empregando a câmera de mão em sua fotografia crua -que ultimamente tem sido autoria de Barry Ackroyd, ganhador do Oscar na categoria por Guerra ao Terror, que não cito aqui por acaso- o diretor influenciou uma leva de filmes do tipo. Aqui o cineasta adota a mesma abordagem visual que, graças a sua natureza realista, acaba ajudando a estabelecer Capitão Phillips como a obra baseada em fatos reais que é, embora, surpreendentemente, os habituais dizeres "based on a true story" não sirvam de abertura para o longa. E nem seriam necessários, pois o thriller angustiante conduzido por Greengrass só poderia ter suas origens no mundo real.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

THE WALKING DEAD: S04E04 - INDIFFERENCE



     Estava claro que este momento chegaria. Assim como uma boa revisita a terceira temporada revela com clareza para onde a série caminhava e que final pretendia dar a Andrea, esta quarta temporada, desde seu primeiro episódio, já mostrava que Carol (já disse que ela sempre foi uma das minhas personagens favoritas?) iria ter maior força e independência. Falei em minhas outras análises sobre as mudanças, o amadurecimento e até mesmo as deturpações morais da "boa velhinha", apontando principalmente as diferenças entre ela e Rick, e também suas relações com as crianças da prisão. E como é gratificante ver que os roteiristas não colocaram soltos estes elementos de construção, retomando-os com a surpreendente saída de Carol do grupo de Rick, expulsa pelo próprio. Sim, surpreendente mesmo para aqueles que como eu vinham notando a iminência de algo marcante na jornada da personagem, pois sinceramente não esperava por esta separação, e fico ansioso para ver o que os roteiristas irão aprontar para ela mais a frente, já que agora de uma vez por todas, eles extinguiram qualquer semelhança com a trama vista nas HQ's. 

     Enquanto isso, este Indifference se mostrou, de fato, indiferente aos fatos ocorridos na prisão e se focou nos dois grupos fora dela, e não por acaso Tricia Brock comandou sua direção, já que foi de sua responsabilidade também, Clear, da temporada passada, que como aqui, esquecia um pouco da trama Prisão vs Governador e se focava numa "quest" de Rick, Carl e Michonne. Então aqui acompanhamos Rick e Carol procurando por mantimentos e remédios, enquanto paralelamente o grupo extraviado no episódio anterior, composto por Tyreese, Bob, Daryl e Mich, continua sua busca pela escola de medicina veterinária indicada por Hershel. Cada grupo com seus próprios problemas a parte, o título acaba se aplicando mais a relação de Carol com qualquer outro ser humano mesmo, e o surgimento de um ingênuo casal no caminho da dupla é o suficiente para deixar clara esta sua nova e desconcertante frieza, que abre a possibilidade de pelo menos dois bons diálogos ao lado de Rick. Não sei se vamos continuar a acompanhar a trajetória de Carol ou se ela retornará em um momento mais necessário para a trama, porém, espero que o uso da personagem seja bem feito, principalmente após uma construção tão cuidadosa.

     Fora isso, esta quarta temporada continua determinada a encontrar formas tensas e criativas de lidar com os zumbis. Tivemos a chuva de corpos no primeiro episódio, o ataque noturno dos "walkers" no segundo, a horda no terceiro, com direito a atoleiro de mortos-vivos e tudo o mais, e aqui tivemos um interessante set piece coberto de uma densa trepadeira, que impedia os nossos sobreviventes favoritos de verem as criaturas se aproximando. Elementos criativos que aliás, eram apenas necessários, pois os grandes vilões da série já estavam começando a perder um pouco sua força e poderio de ameaça. E cá entre nós, está na hora de alguém importante morrer, esta vida dos protagonistas de The Walking Dead anda muito fácil. É preciso fazer os bichos que dão nome a série causarem algum impacto novamente por si mesmos. Lembra o desespero que foi o final da segunda temporada? Pois então, onde está aquela ameaça? Dito isso, o seriado continua me cativando por fugir dos moldes de seu material original enquanto se renova e planta interessantes sementes. Se continuar neste ritmo, será impossível se manter com "indifference" a respeito da história.


terça-feira, 5 de novembro de 2013

"O HOBBIT: A DESOLAÇÃO DE SMAUG" GANHA TRAILER FINAL


     Acabou de sair o trailer final de O Hobbit: A Desolação de Smaug, com direito a quase três minutos de cenas inéditas e muita promessa. É possível ver Beorn mais uma vez, a saída secreta dos barris da cidade dos Elfos da Floresta, mais de Gandalf em sua empreitada para descobrir a origem do Necromante e (Aaaahh!) um pequeno vislumbre da batalha dos cinco exércitos! Esse lindeza estreia mundialmente no dia 13 de dezembro, confira aí o trailer final e estendido. 


segunda-feira, 4 de novembro de 2013

THOR: O MUNDO SOMBRIO


     Difícil de engolir esta mais nova continuação da chamada Fase 2 da Marvel, que trás Thor (Chris Hemsworth) tendo que lidar com os elfos negros, uma raça que dominou o mundo antes da existência de qualquer outra, algo que o nosso herói deve ter esquecido de mencionar para Jane (Natalie Portman) quando contou para ela a História do universo no primeiro filme (ops!). Liderados por Malekith (Christopher Eccleston), os elfos possuem o mais genérico dos planos: destruir o mundo. Por quê? Porque são maus e ponto. Para isso eles vão usar uma espécie de alinhamento entre todas as dimensões que só ocorre a cada cinco mil anos, e que, óbvio, está prestes a acontecer durante este filme. Um fenômeno que faz com que as "fronteiras entre estes mundos" se tornem "turvas" (palavras do roteiro, não minhas), o que acaba permitindo que Jane se depare com um destes portais e entre num cofre super secreto onde escondia-se justamente a arma que Malekith precisava (!), o tal Éter.