sexta-feira, 29 de maio de 2015

TERREMOTO - FALHA EM SAN ANDREAS



Eu poderia dizer que Terremoto – Falha em San Andreas é um filme problemático, mas acontece que o seu problema é um só: o roteiro incrivelmente obtuso e clichê. Mas clichê mesmo! Em certo momento me peguei citando as falas dos personagens antes mesmo que eles abrissem a boca para dizê-las, e sabia exatamente como se desenrolaria cenas como a que se passa em uma represa, como se tivesse assistido ao longa centenas de vezes antes. Na verdade, é tudo tão obviamente orquestrado e artificial no texto que, se o filme não se levasse tão a sério – o que infelizmente ele faz -, seria uma comédia de ação autocrítica muito mais divertida do que é enquanto exemplar de ação dramáti... Ah, me poupe.

sexta-feira, 15 de maio de 2015

MAD MAX: ESTRADA DA FÚRIA



Bons filmes de ação são como bons musicais, só que ao invés  dos números de canto e dança, entram as cenas de ação. Prova disso, é o limite bem tênue entre a pancadaria e o ballet nas sequências insanamente coreografadas por George Miller neste filme aqui. E olha que estamos falando de um longa-metragem que ainda apresenta um universo onde é normal o vilão ter sua própria banda móvel de heavy metal, isso para que as perseguições tenham uma trilha sonora do mal. Mas se você espera encontrar aqui mais um produto nos moldes Michael Bay, com explosões gratuitas, mulheres servindo como objeto de distração para a plateia masculina e heróis machos alfas, então cuidado. É uma armadilha! O novo Mad Max de Goerge Miller (mesmo diretor dos três anteriores, que não precisam ser assistidos para entender esse), muito além de um filme de ação pra entrar na História, é uma produção com uma mensagem que vai contra tudo isso que o cinema de ação martelou por anos.