domingo, 18 de março de 2018

CRÍTICA: ANIQUILAÇÃO


Tudo o que vive, morre, e torna-se algo diferente. Em pequena escala, isso significa nascer, morrer e se decompor para fazer parte da vegetação, do alimento de outros seres vivos e das propriedades do solo. Numa visão mais abrangente, espécies surgem, evoluem e desaparecem, seja por extinção ou porque se decompõem em inúmeras outras novas formas de vida. Mesmo a geografia passa por essas mutações; através dos milênios, montanhas se levantam e são trazidas abaixo outra vez pela ação tectônica, a erosão e demais fenômenos naturais. Por um lado, é um processo triste sob a perspectiva do ser humano, pois nosso recorte é limitado a uma parcela ínfima de tempo dentro desse arco de eventos. Por outro, trata-se de um mecanismo que funciona com elegância e que obtém resultados de fascinante improbabilidade. E esse é o sentimento agridoce evocado por Aniquilação ao confrontar beleza e morte sem medo de que isso leve sua narrativa a se tornar algo diferente. CONTINUE LENDO AQUI>>>

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