Dentro dos acontecimentos de 2018, ano que segue com Donald Trump como presidente dos Estados Unidos e no qual o Brasil elegeu um notório fascista para o cargo máximo do poder executivo (ambos, diga-se de passagem, apoiados abertamente por antigos membros da Ku Klux Klan), um filme como Infiltrado na Klan representa mais do que a sempre bem-vinda e necessária oportunidade de discutir e combater o racismo estrutural da sociedade moderna. É, também, uma denúncia de que esse mesmo racismo tem ganho força, ao invés de perder.
quinta-feira, 22 de novembro de 2018
CRÍTICA: INFILTRADO NA KLAN
Dentro dos acontecimentos de 2018, ano que segue com Donald Trump como presidente dos Estados Unidos e no qual o Brasil elegeu um notório fascista para o cargo máximo do poder executivo (ambos, diga-se de passagem, apoiados abertamente por antigos membros da Ku Klux Klan), um filme como Infiltrado na Klan representa mais do que a sempre bem-vinda e necessária oportunidade de discutir e combater o racismo estrutural da sociedade moderna. É, também, uma denúncia de que esse mesmo racismo tem ganho força, ao invés de perder.
segunda-feira, 19 de novembro de 2018
CRÍTICA: ANIMAIS FANTÁSTICOS - OS CRIMES DE GRINDELWALD
A melhor coisa sobre o universo concebido por J.K. Rowling, hoje desdobrado em 7 livros e, agora, 10 filmes, é, sem dúvidas, a criatividade da escritora. Quando retomou a saga do mundo bruxo há dois anos em Animais Fantásticos e Onde Habitam, foi um deleite perceber que se tratava de um filme com algo a dizer e, melhor ainda, com coisas novas para apresentar. Não que Os Crimes de Grindelwald perca estas características, inclusive, dá vários passos à frente e se assume de vez como alegoria política - algo com que Rowling sempre flertou e agora torna-se fio condutor da narrativa. Por isso, o novo capítulo certamente é mais ambicioso do que o anterior, e embora tome o tempo necessário para contar sua história e desenvolver os velhos e novos personagens, ao subir dos créditos, depois de ser bombardeado de informações, o espectador pode ficar com a impressão de que o longa é um pouco mais confuso do que realmente é.
domingo, 11 de novembro de 2018
CRÍTICA: OPERAÇÃO OVERLORD
O melhor aqui é a mistura. Operação Overlord não tem medo de se aventurar em gêneros diferentes e consagrados do Cinema, com todos os seus maneirismos. Entretanto, se em outras obras isso quase sempre é sinal de que o filme não sabe o que quer ser, aqui essa congregação de estilos é harmônica. O melhor seria, claro, se o espectador entrasse no cinema desavisado sobre o que vai assistir. Porém, em tempos de internet e redes sociais, tal feito é um problema, especialmente porque o marketing do projeto não se preocupou nem um pouco em esconder suas “reviravoltas”. Acho que é o tipo de filme que, ao estilo de Um Drink no Inferno, se beneficiaria da surpresa se fosse vendido apenas como algo que aparenta ser.
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