sábado, 12 de novembro de 2011

OSCAR PARTE 1: BRINCANDO DE PREVER OS INDICADOS - ATOR COADJUVANTE

     Olá! Pois é, estamos em novembro e os palpites sobre os indicados para o maior (ou o mais reconhecido e famoso) prêmio da indústria cinematográfica já estão pipocando pela internet. Não quero ficar pra trás, embora pense que ainda é um pouco cedo, já que, como um espectador normal de cinema no Brasil, eu ainda não tive a chance de ver todos aqueles que acredito que terão uma chance na premiação simplesmente por que eles ainda não chegaram por aqui. Mas enfim, vamos pelo que já vi e sei dos que virão. 
     Só um detalhe, como eu quero comentar as principais categorias, e são muitos os meus palpites e eu ainda gosto de comentá-los, farei o seguinte. Para não transformar isso em um texto gigante e maçante, eu publicarei um post por dia, cada um dedicado a uma das categorias sobre as quais quero falar. Então, a de hoje é: 


MELHOR ATRIZ - postado em 10/11/2011
MELHOR ATOR - postado em 11/11/2011


MELHOR ATOR COADJUVANTE:


     Os coadjuvantes! Nos últimos anos temos tido ótimos e merecidos vencedores (aqueles pra quem não se pode negar o prêmio), porém, se antes tinha-se uma figura já montada de quem seria o vencedor, tanto ator como atriz, este ano acontece de termos muitas boas performances, sem contar as que eu ainda não vi! Mas enfim, vamos começar por essas mesmas, as inéditas pra mim. Ao lado de Meryl Streep vem Jim Broabdent, um ator excepcional que assim como Stanley Tucci é especializado em entregar coadjuvantes maravilhosos. Em A Dama de Ferro o ator promete fazer o que sempre faz e por isso, acabar ganhando mais uma indicação, que se for resultado de seu trabalho habitual já será mais do que merecida. Fala-se também em Jude Law por Hugo Cabret de Martin Scorsese. Como não vi o filme, não posso opinar sobre como Law se saiu no papel, seus desempenhos normalmente são bons, mas só. O que pode ajudá-lo é entrar na onda "Um filme de Scorsese".

     Philip Seymour Hoffman que começou pequeno há não muito tempo e que agora já é um vencedor do prêmio com nome feito, possuí carisma e empatia com a academia e talvez ganhe um lugar entre os indicados por Moneyball onde trabalha ao lado de Brad Pitt. O trabalho do ator é sempre competente (isso quando não é ótimo), por isso uma das minhas apostas é nele com certeza (pelo menos entre os que estão por vir). Kenneth Branagh também tem chances trabalhando em My Week with Marilyn, o ator sumido das telonas há algum tempo (pelo menos aparecendo nelas, ele dirigiu Thor este ano), é cultuado como um amante das obras de Shakespeare e suas performances teatrais normalmente são elogiadas, vale levantar suspeitas sobre este. E por fim, não se deve descartar o time de feras que vem acompanhando Gary Oldman em O Espião que Sabia demais, que conta com nomes como John Hurt, o vencedor do prêmio de ator este ano Colin Firth, Tom Hardy, Ciarán Hinds e Mark Strong.

     Finalizando com os ainda não vistos e indo pros já conferidos, comecemos com Brad Pitt (Sim, de novo!) por A Árvore da Vida. Novamente digo que o ator está há horas pra receber o reconhecimento máximo da academia e que o merece sem dúvidas. Sua performance no filme de Malick é simplesmente brilhante! Interpretando um pai que é visto como um ditador, Pitt consegue, ainda sim, demonstrar em tela que tudo que faz é por amor aos filhos, sendo o papel ainda mais destacável por não se perder mesmo dentro da montagem totalmente incomum do longa, o que mostra que seu empenho e competência foram constantes durante as filmagens.

     Mas vamos novamente ao núcleo do marketing agressivo que a Warner está fazendo em cima da campanha de HarryPotter e as Relíquias da Morte parte 2 para o Oscar. E aqui sim se pode apostar sem medo de errar! Seja Ralph Fiennes, Alan Rickman ou os dois, uma indicação ao mínimo é esperada para o filme nesta categoria. Fiennes finalmente teve seu tempo merecido em tela para mostrar todo o potencial que o ator tem, dando vida a Voldemort e transformando-o em um vilão aterrorizante justamente por parecer mais humano do que antes. Já Alan Rickman transborda talento ao ter que lidar com os dois lados de Snape, dosando suas ações e falas, entregando e finalizando o arco de um personagem incrível. Sem contar que o ator já merece o reconhecimento há um bom tempinho. A academia pode até ter se mostrado bastante relutante em premiar a saga durante esta última década, mas acho muito difícil de se ignorar os números, as estatísticas e a publicidade feita este ano.
   
Philip Seymour Hoffman em Moneyball:


John Hurt em O Espião que Sabia Demais:


Colin Firth em O Espião que Sabia Demais:

   

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