sexta-feira, 12 de abril de 2013

OBLIVION



     Durante o passar deste Oblivion, vemos referências e homenagens a muitos clássicos da ficção científica e fantástica, de 2001- Uma Odisseia no Espaço, passando por King Kong e Blade Runner. E mesmo que sua trama e linguagem não cheguem a fazer jus a estas obras intocáveis que menciona, ao menos é um filme que, divertido e belo ao seu próprio modo, se mostra também humilde ao nunca tentar se colocar acima de qualquer um destes clássicos. Assim, eficiente e cativante, Oblivion, diferente dos filmes que cita, talvez não fique na memória, mas com certeza não é um filme para se cair no esquecimento (Tá, esse "trocadalho" poucos entenderão...).

terça-feira, 9 de abril de 2013

A HOSPEDEIRA



     De certa forma, este A Hospedeira não chega a ser um desastre como são os cinco filmes da famigerada "saga" Crepúsculo, já que vez ou outra apresenta momentos e ideias interessantes -ou pelo menos, não tão esdrúxulas quanto aquelas presentes em outras obras adaptadas de livros da dita escritora Stephenie Meyer. Mas, por outro lado, ainda é um filme cuja trama principal floresceu na mente da criadora de Bella e Edward, e traz consigo todos os vícios e inércias narrativas da autora. Da frágil e independente protagonista dividida entre dois rapazes musculosos, aos vilões fracos e muitas vezes, risíveis, A Hospedeira se mantém fiel ao nível de criatividade de Meyer e falha como ficção-científica, erra feio o alvo no romance e pouco é expressivo na hora de fazer rir, ainda que ajuste bons conceitos para desenvolver um longa que explorasse qualquer um destes gêneros.

sábado, 6 de abril de 2013

MAMA


     Em 2008, o então estreante cineasta Andrés Muschietti lançava um curta de terror chamado Mamá, que você pode (e na verdade deve) conferir abaixo. Incentivado ($$$) por Guillermo del Toro, Muschietti voltou ao seu simples e eficiente roteiro, construindo em cima de seu plano sequência um filme inteiro que o justificasse. Inclusive, recriando o próprio curta-metragem dentro de seu longa. O resultado? Mama, agora falado em inglês, se desprende do terror habitual de filmes paranormais e se adapta a outro estilo estabelecido pelo seu próprio patrocinador, del Toro. O do terror fantástico, ou terror de fantasia. Um filme que envolve elementos clássicos do gênero tradicional, como espíritos, casas mal assombradas e monstros que vivem na escuridão, mas que por sempre envolverem crianças e um mundo proveniente de suas mentes, acaba contando com um toque de fantasia dark. Assim são A Espinha do Diabo, O Labirinto do Fauno, Não Tenha Medo do Escuro e O Orfanato, filmes dirigidos ou produzidos por del Toro, vale ressaltar. E assim como estes filmes, Mama se mostra eficiente em assustar, ainda que aqui e ali cometa pecadilhos que tragam à tona o riso involuntário, mas que são perdoáveis graças ao maior acerto do longa e de todos esses outros citados acima: Humanizar o seu "monstro".