Enfim! Eu tenho dito desde o meu primeiro comentário sobre esta temporada, que ela deixaria de ser boa e voltaria a ser excelente quando o personagem de David Morrissey, o Governador, retornasse para a série. E não que eu aponte como defeito o fato de o vilão não estar presente nos cinco primeiros episódios, não, na verdade tenho gostado bastante desta nova fase de The Walking Dead e se apontei algum tropeço, este foi isolado e em nada tinha a ver com a ausência do déspota caolho. Pelo contrário, admirei a construção de sua presença traumática na personalidade dos personagens, que tornava o contato que estes tiveram com o antagonista na ótima temporada anterior, mais crível e tátil.
Mas me adianto, pois o brevíssimo retorno do personagem, que serve como cliffhanger ao final deste Internment, não é a principal razão do episódio ser tão bom. Aliás, sua aparição é mais uma promessa de que os próximos serão ainda melhores. Hershel é o coração deste quinto episódio, e toda a sequência dentro do bloco da quarentena é tensa e protagonizada com segurança por Scott Wilson, que consegue transmitir sensibilidade e força com equilíbrio. Fora isso, a própria condução de David Boyd, que havia conduzido outros dois episódios mais calmos e calcados na parte humana dos personagens, como Secrets da segunda temporada, acaba contribuindo para a construção de tensão e para a atribuição de certa crueza a todo o clímax.
Enquanto isso o seriado optou pela opção que eu havia levantado no meu último texto sobre o episódio passado, excluindo Carol da linha narrativa, o que quer dizer que os roteiristas devem ou querer trazer a personagem em um momento mais conveniente, e aí dependeria muito de como isso seria feito para que funcionasse, ou poderia funcionar como um conflito para Daryl que por ter algum interesse romântico na personagem pode sair atrás dela ou coisa que o valha. Enfim, e aí, semana que vem já chegou?
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